quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Texto síntese de Genivaldo Pereira da Silva e Luciano Rodrigues Gallo

Os CBCs e as relações de poder na escola

Autores: Genivaldo Pereira da Silva
         Luciano Rodrigues Gallo

     A LDB formula os PCNs para atender a qualidade da educação possibilitando ao governo mineiro uma reorganização do sistema educacional com a implementação dos CBCs – condição indispensável para o sucesso da educação- ou seja os CBCs complementam os PCNs. Para facilitar criou-se o Centro de Referência Virtual.
    
     Os CBCs estão encaixados no atual momento histórico e possibilitam uma maior flexibilidade de possibilidades.

     A soma de conhecimentos forma o conhecimento escolar, sendo que a sociedade e a escola definem esse conhecimento, posto que os saberes e as práticas formam-no.

     A rigidez nos conteúdos impedem a evolução e na nova realidade educacional as capacidades são reveladas.

     O mundo virtual e as novas formas de avaliação nos mostram que a interdisciplinaridade é o canal que define as relações de poder na escola.

Comentário do Facilitador: Muito bom, conseguiram concatenar todos os títulos na ordem dando lógica e formando um texto enxuto.

    

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Texto de Luciana e Zacarias


Autores:          Luciana Silva de Oliveira
                        Zacarias Arantes

            A LDB cria os PCNs que serão a base para a avaliação da educação nacional e o governo mineiro promove alterações importantes na forma de planejar. Os professores mineiros serão orientados pelo CBC que foram criados para complementar os PCNs.
            Os professores do estado de Minas têm liberdade para trabalhar os conteúdos da forma mais conveniente porque o CBC é uma proposta curricular adaptada para atualidade.
            O CBC não deve ser entendido como um conteúdo estático mas como uma construção social dinâmica que visa unificar o conhecimento escolar.
            O conhecimento escolar tem características próprias que o distinguem de outras formas de conhecimento. O conhecimento escolar provém de saberes e conhecimentos socialmente produzidos nos âmbitos de referência dos currículos.
            Conhecimentos escolares costumam ser selecionados e organizados com base no ritmo da psicologia do desenvolvimento. Os professores se esforçam em escolher melhor as atividades e conteúdos que adaptem à realidade dos alunos. Os alunos atualmente familiarizados com a Internet, o acesso as informações e saberes se faz freqüentemente de modo não linear. Professores que dependem da prova escrita têm mais dificuldades em avaliar do que outros que possuem outras possibilidades.
            Concluindo, o Planejamento Escolar anual depende das necessidades e realidade dos alunos.
           
Comentário do facilitador: Isto mesmo, merece atenção a ênfase que vocês deram à questão da escolha das atividades e das possibilidades de avaliação.

Texto de Cida Lohner e Débora



Autores:  
Maria Ap. Lohner Barbosa Orsi 
Débora Ap. Marques de Souza
           
A LDB determina união entre estados e municípios para definir diretrizes para a educação realizar importantes alterações na forma da organização da educação.
CBCs são configurados para orientar professores em busca de melhor qualidade na educação inserindo alterações nos currículos.
Professores recebem cursos de capacitação dos CBCs que apresentam propostas bastante sintonizadas com o processo de formação humana que deve ser entendida como uma construção social dinâmica.
O conhecimento escolar se distingue de outras formas de conhecimento e são organizados de acordo com a faixa etária do aluno.
Conteúdos e avaliações são adequados à etapa do desenvolvimento com ênfase na interdisciplinaridade.
Os CBCs estabelecem relações entre sociedade e escola que estão vinculados às habilidades, competências e conhecimentos para melhorar os conhecimentos escolares. 

Comentário do facilitador: Excelente. Texto sintético,  organizado em tópicos com as idéias principais.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Um banquete para os alunos

Caros colegas, 
Estou muito feliz com a participação de vocês no Blog. Até hoje ( 21 de outubro) muita gente já comentou postagem ou deixou recadinho na "sala de professores" e isto é muito bom.
 Fiquei pensando em alguma forma de agradecer nominalmente a todos. Resolvi oferecer a todos os estudantes uma sopa de letrinhas. Prato especial é este que não só alimenta (ensina), mas também aguça a fome (motiva).
Portanto,todos os que comentaram até esta data passam a fazer parte do banquete da sopa de letrinhas:

















































































































































































































































































































































































Com vocês os alunos terão BOM APETITE!

"Avaliação" dos CBCs

 
  Ontem, dia 20 de outubro, constatamos que avaliação não é momento de acerto de contas é de aprendizagem mesmo. Foi muito gratificante estar neste grupo e verificar as duplas trabalhando seriamente no texto sobre os CBCs. A tarefa simples de numerar parágrafos, dar títulos e organiza-los em um texto se transformou numa oficina de interpretação e produção de texto, com ênfase na síntese.
Os textos que foram produzidos se transformaram em um mosaico que refletem várias leituras do mesmo tema. Comecei a ler as produções e verifiquei alguns trabalhos de verdadeiro entendimento do texto e reescrita.
O colega Luciano se dispôs a digitar os textos para que possam ser divulgados neste espaço. Creio que faremos isto assim que terminar a correção. Não é sempre que temos nas mãos a produção de tantos professores autores e mesmo necessário que divulguemos. Parabéns mestres!

domingo, 17 de outubro de 2010

Estamos no céu...



Talvez nossos resultados ainda não sejam os que gostaríamos, mas pelo menos o nível de nossas avaliações não segue este modelo!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010




Os CBCs e o Conhecimento Escolar

A LDB, entre outras atribuições, determina que a União em conjunto com os estados e municípios, deve definir as diretrizes para a educação que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos. Para tanto, são formulados os PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais, que estabelecem os conteúdos a serem trabalhos em sala de aula em todo o país e se constituem como a base para a avaliação da educação nacional.
Em Minas Gerais, no governo Aécio Neves, iniciado em 2002 foram realizadas alterações importantes na forma de organização da educação em Minas. No que tange ao Ensino Público, o documento “Novo Plano Curricular ” (2006) aponta as novas demandas da educação mineira, trazendo as novas necessidades do sistema educacional no estado[i]. Importante para a concretização desse plano, uma mudança foi a reorganização dos currículos desta etapa do ensino básico, por meio dos Conteúdos Básicos Comuns (CBC) que passam a ser implementados, preferencialmente, nas escolas referência.
Neste contexto de novas demandas são configurados os CBC, proposta curricular que orienta os professores mineiros a respeito dos conhecimentos, das habilidades e das competências que os alunos devem adquirir ao final de cada ano letivo, servindo como base para as avaliações que medem a qualidade da educação no estado. Tal como presente neste documento, o estabelecimento desse currículo é uma ‘condição indispensável para o sucesso de todo sistema escolar que pretenda oferecer serviços educacionais de qualidade à população’ (CBC, 2006)
No interior das mudanças instituídas na educação brasileira, se inserem as alterações nos currículos. Surgem os Parâmetros Curriculares Nacionais e, em consonância com esta proposta, o CBC – Conteúdo Básico Comum, no estado de Minas Gerais.
Como suporte aos professores para a implementação desse novo currículo, foi desenvolvido um sistema de apoio que conta com cursos de capacitação e um Centro de Referência Virtual (CRV) (CBC, s/d: 09). De acordo com o texto da proposta curricular, o CBC oferece liberdade aos professores, tanto no que se refere aos temas trabalhados, quanto ao que se refere às formas de abordagem. É importante ressaltar que, mesmo que o documento apresente este tipo de afirmação, o estado se utiliza de diferentes estratégias que visam a plena implementação da proposta, tal como definida no CBC. Podemos tomar como exemplo as próprias avaliações realizadas, com base nos conteúdos do CBC, que servem de base para medir a qualidade da educação no estado.
Fazendo uma leitura mais geral do CBC  é possível afirmar que ele se apresenta como uma proposta bastante sintonizada com o período atual da história, sendo construída no sentido de legitimar e dar continuidade ao mesmo. O discurso utilizado no CBC possui forte consonância com aquilo que vem sendo largamente veiculado acerca do que deve ser concebido como processo de formação humana.
Entretanto, para além do documento confeccionado pelo estado de Minas, o CBC como proposta curricular, deve ser entendido não como um objeto estático, mas como uma construção social dinâmica. Partindo dessa concepção, os currículos se constituem também como possibilidade.
Dentro da proposta curricular e dos CBCs é necessário que se identifiquem o conhecimento escolar. Que devemos entender por conhecimento escolar? Reiteramos que ele é um dos elementos centrais do currículo e que sua aprendizagem constitui condição indispensável para que os conhecimentos socialmente produzidos possam ser apreendidos, criticados e reconstruídos por todos/as os/as estudantes do país.
Consideramos, ainda, que o conhecimento escolar tem características próprias que o distinguem de outras formas de conhecimento. Ou seja, vemos o conhecimento escolar como um tipo de conhecimento produzido pelo sistema escolar e pelo contexto social e econômico mais amplo, produção essa que se dá em meio a relações de poder estabelecidas no aparelho escolar e entre esse aparelho e a sociedade .
O currículo, nessa perspectiva, constitui um dispositivo em que se concentram as relações entre a sociedade e a escola, entre os saberes e as práticas socialmente construídos e os conhecimentos escolares. Podemos dizer que os primeiros constituem as origens dos segundos. Em outras palavras, os conhecimentos escolares provêm de saberes e conhecimentos socialmente produzidos nos chamados “âmbitos de referência dos currículos”.
Ressaltamos ainda a subordinação dos conhecimentos escolares ao que conhecemos sobre o desenvolvimento humano. Ou seja, os conhecimentos escolares costumam ser selecionados e organizados com base nos ritmos e nas seqüências propostas pela psicologia do desenvolvimento. Cada conteúdo costuma ser ensinado para determinada faixa etária.
É bastante comum, em nossas salas de aula, o esforço do(a) professor(a) por escolher atividades e conteúdos que se mostrem adequados à etapa do desenvolvimento em que supostamente se encontra o(a) aluno(a). Em
muitos casos, a conseqüência é ignorarmos o quanto muitos(as) de nossos(as)
estudantes conseguem “queimar etapas” e aprender, de modo que nos surpreende, conhecimentos que julgávamos acima de seu alcance.
 Para o adolescente familiarizado com as inúmeras possibilidades oferecidas pela internet, o acesso a informações e saberes se faz, freqüentemente, de modo não linear e não gradativo.
Os conhecimentos escolares tendem ainda a se submeter aos ritmos e às rotinas que permitem sua avaliação. Ou seja, tendemos a ensinar conhecimentos que possam ser, de algum modo, avaliados. Mas, é claro, nem todos os conteúdos são avaliados da mesma forma. Os que historicamente têm sido vistos como os mais “importantes” costumam ser avaliados segundo padrões vistos como mais “rigorosos”, ainda que não se problematize quem ganha e quem perde com essa “hierarquia”.
 Chega-se mesmo a aceitar, sem questionamentos, que as vozes de docentes de determinadas disciplinas sejam ouvidas, nos Conselhos de Classe, com mais intensidade que as de docentes de disciplinas em que o processo de avaliação não se centra em provas ou testes escritos.
Concluímos então que os CBCs estão vinculados às habilidades e competências de alunos que precisam se apropriar de conhecimentos escolares. Que estes conhecimentos refletem a relação sociedade/escola, está subordinado ao desenvolvimento humano, a avaliação e às relações de poder na escola.


NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Brasil século XXI: propostas educacionais em disputa. In.: LOMBARDI, José Claudinei; SANTELICE, José Luis (orgs.). Liberalismo e educação em debate. Campinas: Autores Associados/Histedbr, 2007.
MINAS GERAIS - Secretaria de Estado de Educação. Novo Plano Curricular – Minas Gerais. Disponível em: http:// www.educacao.mg.gov.br.  Acesso em: 18/11/2009.
ALVES, N. O espaço escolar e suas marcas: o espaço como dimensão material do currículo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Inovações curriculares : visão dos professores sobre o CBC

Wellington Gonçalves Barcelos*, Marciana Almendro David, Eliane Ferreira de Sá
Introdução
As mudanças ocorridas na contemporaneidade demandam que as instituições de ensino preparem seus alunos para dar conta de uma sociedade cada vez mais dinâmica e tecnológica. A formação de um sujeito crítico, capaz de exercer plenamente sua cidadania é um dos pressupostos que está presente em todos os discursos pedagógicos da atualidade. E, um dos meios que a escola dispõe para atualizar sua prática pedagógica e a melhoria da qualidade de ensino é através das inovações curriculares.
No entanto, só é possível obter sucesso com as inovações curriculares quando os professores a tenham compreendido e sejam capazes de aplicá-las na sua prática pedagógica. Este trabalho tem como objetivo analisar as possíveis dificuldades apresentadas pelos professores do Estado de Minas Gerais durante a implantação de novas orientações curriculares e de sua apropriação do CBC - Conteúdos Básicos Comuns.
Para alcançar este objetivo, foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: a pesquisa bibliográfica e o questionário. A pesquisa bibliográfica com o objetivo esclarecer os pressupostos básicos do CBC. O questionário foi construído para identificar as concepções dos professores sobre currículo e as possíveis dificuldades apresentadas por eles.  Aanscussão
A análise dos questionários aplicados aos professores nos indica que, ao entrarem em contato com a proposta de inovação curricular, a maioria considera que a falta de suporte pedagógico e o acesso a novos materiais dificulta a implantação de inovações curriculares. Observa-se, também, que não há um consenso no quesito conteúdo do CBC e nem sobre sua completude. Já no quesito domínio do conteúdo, observa-se que este não seja um fator considerado relevante pelos professores pesquisados, na implantação de inovações curriculares. N
A implantação de inovações curriculares gera expectativas e ansiedades tanto para o corpo docente quanto para os alunos/familiares. Acredito que, para os professores, a dificuldade seja maior, pois além de adequar-se a nova proposta curricular eles têm que rever sua prática pedagógica e, ainda, manterem-se atualizados quanto as demandas e os anseios da Secretaria de Educação. Entendemos que as inovações curriculares somente terão sucesso quando forem acompanhadas, com suporte adequado, pelas Secretarias de Educação. Esta afirmativa fica evidente nas respostas obtidas no questionário aplicado aos professores, no qual, foi afirmado, por muitos, que a falta de suporte e o acesso a novos materiais de ensino é um fator significativo na implantação de inovações curriculares. Nota-se, também, que a principal dificuldade dos professores está no que se refere ao conteúdo do CBC. Não há um consenso sobre sua completude. Muitos o consideram extenso, outros incompletos ou ainda dizem que ele apresenta coisas desnecessárias aos alunos. As inovações curriculares poderiam ser construídas no coletivo da comunidade escolar e, dessa forma, serem entendidas como uma proposta coerente e aplicável.

Referências: BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais  – Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais  MEC.
2 MALDANER, Otavio Aloisio. A formacao inicial e continuada de professores : professores / pesquisadores. 2.ed. rev. Ijui: UNIJUI, 2003
3 MORTIMER, Eduardo Fleury; ROMANELLI, Lilavate Izapovitz;
MACHADO, Andréa Horta .A proposta curricular de Minas Gerais: Fundamentos e Pressupostos,  2000 páginas 273-278.
4 ROMANELLI, Lilavate Izapovitz; DAVID, Marciana Almendro;
LIMA, Maria Emília C.C; SILVA, Penha Souza; MACHADO, Andréa Horta . Conteúdos Básicos Comuns – CBC 2007 .

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Atenção para a noite de sábado.

Pois é colegas está muito boa a nossa "Semana da Bolsa Escrotal Repleta". Mas termina neste final de semana. E para piorar vamos perder uma hora. É isto mesmo, Sábado à noite começa o Horário de Verão e teremos que adiantar nossos relógios em uma hora. Uma a menos... E o pior é ter que ouvir aquelas conversinhas chatas: "Quantas horas?' "No horário novo ou no velho?". Haja bolsa escrotal! 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mensagem de Luciano Galo

LUCIANO, SEI QUE ERA APENAS UM COMENTÁRIO, MAS GOSTEI DO TEXTO E TOMEI A LIBERDADE DE PUBLICAR COMO POSTAGEM:


É preciso muita poesia na alma para encarar...
É preciso muita fé no ser humano para suportar...
É preciso muita luta interna para não desanimar...
E é preciso, antes de mais nada, ser um eterno aprendiz para só assim aprender a ensinar!

"Os professores são tão ou mais importantes que os psiquiatras, os juízes e os generais...
Os professores lavram a o solo da inteligência dos jovens para que eles aprendam a ser pensadores...
Para que eles não adoeçam e sejam tratados pelos psiquiatras...
Para que eles não cometam crimes e sejam julgados pelos juízes...
Para que eles não façam guerra e sejam comandados por generais..."

Abraços Luttiano...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010



Quem é você? Seu ofício é o amor?
Quem é você professor?Que acumula tantos cargos
Pra dar conta das contas do mês? Que se ocupa em todo horário
E vê sobrar mês no fim do salário?

Todos têm vários cargos. Pais, mães, atores, atrizes
Muitas funções, muitos encargos. Somos tudo prá alguns infelizes
Em toda escola é oficio de amor. Muitas vezes  incondicional
Pequenas almas Jorge Oliva e Monsenhor
Nós somos tudo, exemplo, sinal...

Já choramos em seus casamentos
Já perdemos, pra rua, pras drogas
Já ouvimos segredos, lamentos
Já acreditamos em seus juramentos
  sorrimos  com suas gracinhas
Já juramos nunca mais voltar
Emocionamos com sua carinhas
Aprendemos  todo dia ensinar...

Quem é você professor?
Sabemos quem você é!
Ser teimoso não é pecado
Teimar no oficio do amor
Até que um entenda o recado
E o discípulo seja continuador...


Homenagem de Edinho Poscidônio a todos os colegas que se doam
diuturnamente pela Educação.

Tem Poesia na Matemática

Tema transversal: Desigualdade Social